De onde saem as cores neles contidas?
Alguns perfumes e formas deformadas?
Talvez de um dia cheio de surpresas
Talvez de medos não vencidos
Sonhos de uma vida inteira, numa noite
Pesadelos de um coração petrificado, calado
Silencio num sonho choroso no travesseiro frio
Lembranças ao longe de muitos sonhos sonhados
Essa é a fabrica de meus sonhos, sono
Às vezes quero muito lembrar
Outras vezes preciso esquecer
Coloridos ou total ausência de sons
Perfumados ou sombrios
Sonhos é meu refugio enquanto durmo
Meu pesadelo, quando acordo
Tédio, tormento, riso, pranto
Momentos programados inconsciente
Pra serem lembrados ou esquecidos
Guardados ou jogados na lixeira da saudade.
Marina Liberato